Escolas Helenísticas



Chamamos de Escolas Helenísticas as quatro escolas gregas que surgiram após a morte de Sócrates. Possuindo a busca da felicidade como tema comum, tais escolas (e seus autores) ainda são estudadas nos dias atuais por muitos pesquisadores - haja visto a atualidade de seus temas. Vamos descobrir um pouco mais sobre elas?

Características gerais:

a) Escolas desenvolvidas no interior da Grécia (IV a.C. – I d.C.).
b) Cada escola ensina diferentes “modos de vida”, buscando (em comum) alcançar a felicidade.
c) Possuem herança socrática, ao conceberem que o homem está imerso em misérias – devendo, pois, refletir para alcançar a tranquilidade.
d) Muitos dos filósofos deste período se tornaram conselheiros de imperadores e nobres.

Principais ideias:

Epicurismo: Escola fundada por Epicuro (324 – 271 a.C.), propunha que o ser humano deve buscar o prazer,  pois tal é o princípio de uma vida feliz. Porém, distinguia dois tipos de prazeres: os duradouros (conversação, contemplação); e os imediatos (as paixões, que resulta em dor e sofrimento). Precisamos, pois, através da reflexão, dominar os prazeres imediatos para desfrutarmos de uma vida sem dor (ataraxia). 

Estoicismo: Segundo os estóicos, toda realidade existente é racional. Pela Filosofia podemos compreender a ordem racional deste mundo e viver segundo ele. Diferentemente dos epicuristas que propunham o prazer, os estóicos(principalmente Zenão) propõe o dever da compreensão como melhor caminho para a felicidade (eudaimonia). 

Ceticismo ou Pirronismo: Segundo essa escola (cujo principal autor é Pirro) todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito de alcançarmos a tranquilidade. Para tanto, seguiam o seguinte esquema: 

Cinismo: Escola cujo principal representante é Diógenes (chamado de Sócrates Louco). O nome provém da palavra grega kyon (cachorro), pois pregavam uma vida semelhante à dos cães. Segundo tal escola, o homem deve conhecer a si mesmo (tal como Sócrates pregava), desprezar todos os bens materiais e ter liberdade de discurso.

Um abraço, meus nobres! E vamos que vamos.

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