Digno de devaneios..
Boa noite, nobres companheiros!
Já que a escola, no fundamento, possui uma tarefa de contato entre membros, torna-se uma "microsociedade": simula, entre seus componentes, toda uma sociedade - embora de forma reduzida...! Os cidadãos, o prefeito, os mercadores - todos estão lá, embora como alunos, diretores, cantineiros... isso ajuda-nos a reconsiderar a escola como espaço político. Seus membros, compostos de homens e mulheres, diferem-se entre si, obviamente - e chego, portanto, no clamado ponto.
Homens e mulheres, tanto na escola quanto numa "macrosociedade", se difem de muitas formas. Vemos gritantes diferenças numa instituição escolar porque é nesta em que há o desenvolvimento psiquico e biológico dos jovens, além do já citado "primeiro contato socializante". Com o tempo muitas diferenças tendem a desaparecer - embora outras se mantenham.
É reducionista tratar os meninos como brigões e as meninas como o extremo oposto: todos estes fatores são produtos culturais e em outro momento será explicado. Lidar com seres humanos é lidar com o imprevisto, com o nem sempre lógico. Problemas comportamentais não escolhem gênero e rotular ocasiona uma situação pré-conceituosa (entendida como algo antes de um conceito).
A conclusão que chegamos é: um espaço plural, como a escola, na qual temos alunos e alunas, reproduz fielmente uma sociedade - não há, portanto, possibilidade de rotularmos alunos. Se quisermos compreender porque há tantas diferenças deveremos considerar como base de interpretação: o social e o biológico.
Digno de devaneios, mas também de filosofia!
Ps.: Percebemos, a cada dia que se passa, mais discussões girando em torno do gênero - mulheres chegando ao poder, equiparando os salários, etc - e faço questão de tratar isto em outro tópico!
O tema abordado hoje, por este gentil servo que lhes fala, será "comportamento". Anunciando-me desta maneira pareço vago e confuso - necessitamos, pois, delimitar nosso campo. Vamos refletir, se permitirem, acerca do comportamento em salas de aulas - focando-me nas diferenças entre alunos e alunas, e amparadas pela minha experiência cotidiana.
A pergunta filosófica central é: existem diferenças entre gêneros que permitem generalizar comportamentos?
Comecemos analisando nosso campo de estudo. A sala de aula é, antes de mais nada, um âmbito plural e, possivelmente, o primeiro contato "socializante" no qual nossas crianças estão inseridas. Entendendo dessa forma, a escola torna-se ambiente de interações sem intervenção direta dos pais - fazendo com que seja a primeira experiência de independência. Ou seja, cabe à escola lidar com todos estes problemas - mas vamos adiante, senão não chegaremos ao ponto mencionado.
A pergunta filosófica central é: existem diferenças entre gêneros que permitem generalizar comportamentos?
Comecemos analisando nosso campo de estudo. A sala de aula é, antes de mais nada, um âmbito plural e, possivelmente, o primeiro contato "socializante" no qual nossas crianças estão inseridas. Entendendo dessa forma, a escola torna-se ambiente de interações sem intervenção direta dos pais - fazendo com que seja a primeira experiência de independência. Ou seja, cabe à escola lidar com todos estes problemas - mas vamos adiante, senão não chegaremos ao ponto mencionado.
Já que a escola, no fundamento, possui uma tarefa de contato entre membros, torna-se uma "microsociedade": simula, entre seus componentes, toda uma sociedade - embora de forma reduzida...! Os cidadãos, o prefeito, os mercadores - todos estão lá, embora como alunos, diretores, cantineiros... isso ajuda-nos a reconsiderar a escola como espaço político. Seus membros, compostos de homens e mulheres, diferem-se entre si, obviamente - e chego, portanto, no clamado ponto.
Homens e mulheres, tanto na escola quanto numa "macrosociedade", se difem de muitas formas. Vemos gritantes diferenças numa instituição escolar porque é nesta em que há o desenvolvimento psiquico e biológico dos jovens, além do já citado "primeiro contato socializante". Com o tempo muitas diferenças tendem a desaparecer - embora outras se mantenham.
É reducionista tratar os meninos como brigões e as meninas como o extremo oposto: todos estes fatores são produtos culturais e em outro momento será explicado. Lidar com seres humanos é lidar com o imprevisto, com o nem sempre lógico. Problemas comportamentais não escolhem gênero e rotular ocasiona uma situação pré-conceituosa (entendida como algo antes de um conceito).
A conclusão que chegamos é: um espaço plural, como a escola, na qual temos alunos e alunas, reproduz fielmente uma sociedade - não há, portanto, possibilidade de rotularmos alunos. Se quisermos compreender porque há tantas diferenças deveremos considerar como base de interpretação: o social e o biológico.
Digno de devaneios, mas também de filosofia!
Ps.: Percebemos, a cada dia que se passa, mais discussões girando em torno do gênero - mulheres chegando ao poder, equiparando os salários, etc - e faço questão de tratar isto em outro tópico!
Uma parte me chamou mais atenção. Nunca tinha parado para refletir como a escola é um ambiente extremamente político. E agora refletindo sobre o assunto vejo que é tudo igualzinho, os mesmos papéis. Enfim, devaneios a parte, né?
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